Aplicação de Protocolo Clínico para Manejo da Fadiga em Operadores que Trabalham em Mineradora Grau de Risco

¹Tula Maria Moreira, ²Fabrício Morais Salgado

Este estudo teve como objetivos avaliar Operadores de Equipamentos de uma Mineradora (Grau de Risco IV) que trabalham em turno, a partir da aplicação de Protocolo Manejo da Fadiga com exame clínico e exame físico direcionado ao diagnóstico de distúrbios do sono (Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, Transtornos Psiquiátricos e Psicológicos e obesidade).

O Sono
O sono tem sido definido como um estado fisiológico complexo, que requer uma integração cerebral completa, durante a qual ocorrem alterações dos processos fisiológicos e comportamentais.  É um processo biológico natural do organismo e essencial à reparação e manutenção do equilíbrio bio-psico-social do ser humano, que pode ser manipulado, mas não pode deixar de dormir. O sono não é o resultado da diminuição da atividade do cérebro, sim um estado diferenciado no qual o indivíduo pode ser acordado por estímulos sensoriais ou não.
No decorrer de uma noite de sono, os sistemas e funções fisiológicas sofrem alterações acompanhando o ciclo. A cada momento do sono as respostas do organismo são diferentes. Segundo BEZERRA, o sono normal está estruturado em fases e estágios seguindo um padrão, e pode ser rompido de várias maneiras e por várias causas.
DAVIDOFFsalienta os efeitos do comportamento na perda do sono dos seres humanos; provocam reações de falta de atenção, apatia, irritação, mais lentos nas atividades, mais tempo para reagir e encontra mais dificuldade do que o normal para desempenhar tarefas complexas ou prolongadas.

Sonolência e Riscos de Acidentes
No ano de 2009 a Polícia Rodoviária Federal registrou quase 2.400 acidentes causados pelo sono.
Em uma pesquisa, 10% de 4 mil motoristas profissionais entrevistados apresentaram sonolência durante o dia, e 6% confessaram o uso de medicamentos que afetam o sono.
De cada três acidentes de trânsito, um é provocado pelo sono do motorista. A pesquisadora da USP Frida Fischer estudou os distúrbios do sono em 10.400 caminhoneiros e constatou que 25% têm alto risco de desenvolver apnéia do sono (parada respiratória súbita durante o sono) e 15% já dormiram ao volante.
Os acidentes de tráfego são um dos problemas mais graves e importantes da sociedade contemporânea e em geral negligenciados, principalmente no Brasil, que vivencia um verdadeiro caos nessa área. Apenas para se ter noção da gravidade do problema, os acidentes de trânsito estão em 9º lugar na lista de óbitos do mundo, em 5º nos países desenvolvidos e em 10º lugar nos países em desenvolvimento (PHILIP et al., 1999).

Distúrbios do Sono
A insônia é a dificuldade para conciliar o sono ou permanecer dormindo, ou uma alteração do padrão do sono que, ao despertar, faz com que o indivíduo tenha a sensação de ter dormido pouco. A insônia não é uma doença – é um sintoma que possui muitas causas diferentes, incluindo distúrbios emocionais e físicos e o uso de medicamentos. A dificuldade para conciliar o sono é comum tanto em indivíduos jovens quanto em idosos e, freqüentemente, ocorre em casos de distúrbios emocionais como a ansiedade, o nervosismo, a depressão ou o medo. Algumas vezes, os indivíduos apresentam dificuldade para adormecer simplesmente por que o seu corpo e o seu cérebro não estão cansados (MELLO, 2008).
A hipersonia é o aumento das horas de sono, aproximadamente de 25% do padrão de sono normal do indivíduo. Menos comum que a insônia, a hipersonia é um sintoma que freqüentemente indica a possibilidade de uma lesão grave. Indivíduos saudáveis podem apresentar hipersonia temporária durante algumas noites ou dias após um período contínuo de privação de sono ou um esforço físico incomum. Se a hipersonia perdurar mais do que alguns dias, ela pode ser sintoma de um distúrbio psicológico, uso abusivo de medicamentos hipnóticos, falta de oxigênio e acúmulo de dióxido de carbono no organismo em decorrência de uma apnéia do sono ou um distúrbio cerebral (BASSETTI; GUGGER, 2000).
A narcolepsia caracteriza-se por episódios incontroláveis e recorrentes de sono durante as horas normais de vigília, assim como pela cataplexia, pela paralisia do sono e por alucinações. A causa da narcolepsia é desconhecida, mas o distúrbio tende a ocorrer em famílias, o que sugere uma predisposição genética. Embora a narcolepsia não tenha conseqüências clínicas graves, ela pode ser assustadora e pode aumentar o risco de acidentes (MELLO, 2008).
As parassonias são sonhos e atividades físicas vívidas que ocorrem durante o sono. Durante o sono, podem ocorrer diversos movimentos inconscientes, os quais, na sua
maioria, não são lembrados e são mais freqüentes em crianças que em adultos. Imediatamente antes de adormecer, praticamente todas as pessoas ocasionalmente apresentam um espasmo breve e involuntário de todo o corpo. Algumas pessoas também apresentam paralisia do sono ou alucinações breves. Durante o sono, as pessoas geralmente apresentam espasmos ocasionais de membros inferiores.
A apnéia do sono é um grupo de distúrbios graves do sono nos quais a respiração é interrompida repetidamente durante o sono (apnéia), durante um tempo suficientemente longo a ponto de reduzir a oxigenação do sangue e do cérebro e aumentar a quantidade de dióxido de carbono. A apnéia do sono pode ser obstrutiva ou central. A apnéia do sono obstrutiva é causada por uma obstrução da garganta ou das vias aéreas superiores.

Objetivos do Estudo
Os objetivos deste estudo foram avaliar o exame clínico e exame físico direcionado no diagnóstico de Distúrbios do Sono (Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, Transtornos Psiquiátricos, Psicológicos e Obesidade), aplicar o protocolo de distúrbios do sono da resolução N° 267 do CONTRAN e o Questionário de Berlin a fim de quantificar o número de empregados com possíveis distúrbios do sono e qual o perfil epidemiológico deste grupo de estudo, além de avaliar o risco operacional (médio, grave e gravíssimo) de cada empregado operando em turno

Método de Estudo
Os dados foram coletados a partir de avaliação dos distúrbios do sono da resolução N° 267 do CONTRAN e Questionário de Berlin. Os empregados com indícios de distúrbio de sono (Apnéia Obstrutiva do Sono, Doenças Psiquiátricas e Psicológicas e Obesidade) foram encaminhados para avaliação de Médico Endocrinologista, Cardiologista, Otorrinolaringologista e exame de Polissonografia para diagnóstico, conduta e terapêutica.
O estudo foi realizado no Ambulatório de Saúde Ocupacional de uma mineradora (Grau de Risco IV) considerada a segunda maior do mundo que atua nos cinco continentes. Com sede no Brasil e atuação em mais de 35 países, a mineradora emprega atualmente mais de 100 mil pessoas, entre profissionais próprios e terceirizados.
280 Operadores de Equipamentos e Instalação foram submetidos ao Protocolo de Manejo da Fadiga (Avaliação dos distúrbios do sono da resolução N° 267 do CONTRAN e Questionário de Berlin). Destes Operadores avaliados 278 são do sexo masculino e 2 são do sexo feminino.

Instrumentação
Avaliação de Operadores de Equipamentos e Instalação quanto aos distúrbios do sono, de acordo com os seguintes parâmetros:
            - Parâmetros objetivos: hipertensão arterial sistêmica, índice de massa corpórea, perímetro cervical, classificação de Malampatti modificado;
            - Parâmetros subjetivos: sonolência excessiva medida por meio da escala de Sonolência de Epworth.
             Foram considerados indícios de distúrbios do sono, de acordo com os parâmetros acima, os seguintes resultados:
            - Hipertensão Arterial Sistêmica: pressão sistólica > 130 mmHg e diastólica > 85 mmHg. A pressão arterial foi medida no braço direito, com o paciente sentado e o braço direito apoiado sobre a perna direita.
            - Índice de Massa Corpórea (IMC): > 30 Kg/m²; A altura foi medida com o empregado sem os sapatos e pesado de roupa sem descontos (peso/altura²).
            - Perímetro Cervical: homens >45 cm e mulheres >38cm. Foi medido com fita métrica na altura da cartilagem cricóide, com o paciente em posição sentado e olhando para frente.
            - Classificação de Malampatti modificado: classe 3 ou 4. A Classificação de Malampatti é usada para avaliação de intubação difícil e como indicador objetivo de Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono. O exame foi realizado pelo examinador com a linha dos seus olhos na altura da cavidade oral, usando lanterna e pedindo para o empregado abrir a boca e colocar a língua para fora.
Classe I - palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis; Classe II - palato mole, fauce e úvula visíveis; Classe III - palato mole e base da úvula visíveis; Classe IV - palato mole totalmente não visível.
            - Escala de Sonolência de Epworth: ≥12. Criada em 1991 pelo médico Murray Johns, a Escala de Sonolência Epworth é o método simples e muito utilizado por médicos para medir o nível de sonolência das pessoas durante o dia.

Resultados:
1-6 (Provavelmente sono de boa qualidade)
7-8 (Qualidade do sono no limite aceitável)
9-11 (Qualidade de sono ruim, necessária investigação)
≥12 (Provavelmente Distúrbio do Sono)
Os condutores com o resultado da Escala de Sonolência de Epworth acima de 9 devem ter um acompanhamento anual.
            - Questionário de Berlin possui 3 categorias. A primeira categoria avalia se o paciente ronca e qual a intensidade deste ronco (positiva se somou dois ou mais pontos). A segunda categoria avalia o grau de cansaço do paciente após um período de sono (positiva se somou dois ou mais pontos). A terceira categoria avalia a pressão artéria e IMC do paciente (positiva se somou 1 ponto ou IMC maior 30). Este Questionário sugere mais especificamente o diagnóstico de apnéia do sono, entretanto o diagnóstico definitivo só é feito pela Polissonografia. Duas ou mais categorias positivas indica grande possibilidade de distúrbios do sono.
Com relação ao Risco Operacional a Gravidade foi considerada BAIXA quando a escala de Epworth é normal, o Questionário de Berlin é negativo e apenas 1 parâmetro objetivo alterado (IMC por exemplo). Considerada MÉDIA quando a escala de Epworth é normal, o Questionário de Berlin é negativo e mais de 1 parâmetro objetivo alterado (IMC e PA por exemplo). Considerada GRAVE em três situações: 1- escala de Epworth alterada, questionário de Berlin Negativo e parâmetros objetivos normais. 2- escala de Epworth normal, questionário de Berlin Positivo e parâmetros objetivos normais. 3- escala de Epworth alterada, questionário de Berlin Positivo e parâmetros objetivos normais. Considerada GRAVÍSSIMA quando escala de Epworth é alterada, questionário de Berlin Positivo e mais de 1 parâmetro objetivo alterado.


Tabela 1 – Avaliação de Grau de Risco

Resultados
A partir dos dados coletados com a aplicação do Protocolo de Manejo da Fadiga em 280 Operadores de Equipamentos de uma Mineradora Grau de Risco 4 podemos observar que a maior parte dos empregados são jovens, com idade entre 25 e 35 anos.
Com relação a doenças crônicas temos uma pequena percentagem de empregados com Hipertensão Arterial e Diabetes Melittus. 30 % dos Operadores de Equipamentos avaliados relataram dificuldade de trabalhar em turno noturno, sendo que 92% tem o horário de 23:00 às 07:00 como pior horário de trabalho.
Dados subjetivos têm 19% dos empregados com escala de Epworth acima de 12 (sugestivo de hipersonolência, narcolepsia, distúrbios psicológicos do sono, etc) 81% com Escala de Epworth abaixo de 12.
Questionário de Berlin:
63,2% possuem Questionário de Berlin Negativo
36,8% possuem Questionário de Berlin Positivo, sendo indicado encaminhamento para Médico Otorrinolaringologista e Polissonografia.

Dados objetivos têm as seguintes observações:
A partir da avaliação de Mallampati têm 10% de empregados com provável Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono e 90 % sem alterações.
A partir da aplicação do Protocolo de Manejo da Fadiga têm o resultado de prováveis distúrbios do sono que devem ser mais bem avaliados para diagnóstico definitivo. Dos empregados avaliados temos a indicação de 47,10 % encaminhamentos para médico especialista (cardiologista, endocrinologista, psicólogo, otorrinolaringologista, polissonografia).
Com relação ao risco Operacional têm 47% liberados para a função de Operador de Equipamentos 11% Risco Médio (indicado acompanhamento) 38% Risco Grave (indicado encaminhamento para médico especialista) e 4% Risco Gravíssimo (indicado mudança de Função e/ou trabalho em horário administrativo).
Diante deste quadro se torna importante por parte das empresas uma avaliação do padrão e queixas de sono dos trabalhadores de turnos principalmente daqueles que trabalham no turno noturno, pois assim pode-se melhorar tanto o desempenho profissional quanto a qualidade de vida deste trabalhador.
 


Gráfico 1 – Protocolo Manejo da Fadiga: Risco Operacional
 


Tabela 2 – Encaminhamento para Médico Especialista

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¹Médica do Trabalho. Gerente de Saúde Ocupacional, Empresa VALE. Belo Horizone-MG
²Médico do Trabalho. Médico do trabalho Sênior. Empresa VALE. Belo Horizonte-MG

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